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O que mais importa em uma contratação?

A experiência e vivência em diferentes ambientes de trabalho ou certificações?

Quando se pensa no que mais importa em uma contratação, é comum ver profissionais em uma grande corrida muito grande na busca de certificados. Na maioria das vezes, em áreas que não há relação ou que não vão agregar no dia-a-dia da função que se quer atuar. Isso ocorre na crença de que o volume é qualidade. Apesar disso, alguns se esquecem de que as vivências, as ligações e habilidades sociais podem fazer surgir ideias. Assim, há objetos de trabalhos que podem ajudar a ter habilidades e saberes. Dessa forma, elas vão embalar sua carreira e mostrar, de maneira mais firme, quais práticas técnicas podem ser ampliadas.

Um bate papo com um colega de trabalho ou que atua em empresas diferentes pode ampliar um leque de oportunidades para saber como o mercado está se comportando. Ainda, pode mostrar um certificado que faça de você um profissional competitivo no mercado.

Importância das soft skills

Equilibrar essas condições é preciso e importante e em uma contratação. Um profissional bem vivido pode não ter reconhecimento por falta de uma certificação. Em contrapartida, um profissional apenas com certificações pode não se manter no mercado. Isso porque as chamadas soft skills ou habilidades comportamentais são cada vez mais pedidas. E este é um grande desafio para os profissionais e gestores de pessoas. 

As aptidões técnicas são, em teoria, mais “fáceis” de serem treinadas. Por meio de cursos, seminários, workshops, leitura de livros, etc. As próprias empresas incentivam seus funcionários. Seja com universidades corporativas e bolsas de estudos para aperfeiçoar técnicas na área ou em idiomas, por exemplo. 

Segundo a Solides, as soft skills são um conjunto de aptidões e saberes que envolvem o comportamento humano. Para além disso, é importante dizer que mesmo quando a pessoa não mostra ter certa habilidade, ele pode desenvolvê-la. Dessa forma, são vistas como aspectos necessárias para que um profissional chegue os seus objetivos profissionais. Ou seja, aquilo que prevê para a sua carreira. Assim, as soft skills importam em uma contratação.

Mas e as vivências? O que elas podem ensinar que está para além da técnica?

Importância das vivências no ambiente de trabalho
Importância das vivências no ambiente de trabalho

 

Em um bate-papo simples com os colegas de trabalho se pode exercer e aperfeiçoar diversas habilidades que não podem ser ensinadas em um manual. Quando ouvimos um problema de um(a) colega, acolhemos e nos colocamos no lugar dele ou dela, ocorre a empatia, por exemplo. Também ocorre ao ajudar na solução desse problema ou apenas por oferecer uma escuta para que a pessoa se sinta mais aliviada. 

Uma pessoa que costuma perder o foco um pouco dos processos e olhar ao redor do ambiente, pode ter uma visão ampla do que se passa. Ela pode contribuir de maneira assertiva com ideias que podem melhorar o trabalho em equipe ao delegar, trocar ideias e pedir ajuda.

O colaborador que se dispõe a fazer apresentações e conduzir uma reunião com pessoas de outras áreas, pode ampliar sua rede de contatos, por exemplo. O ditado de “quem não é visto, não é lembrado” toma sentido. Isso, porque pode ser uma boa oportunidade para conhecer outras pessoas da empresa e ser uma referência para os demais. Outro ponto, é ampliar a forma com que se comunica, passa informações e até desenvolve a forma de negociar com outros profissionais, sejam eles internos ou externos.

Ajudar os demais setores, quando possível, pode formar um profissional “especialista”. Isto é, aquele que sabe muito daquilo que faz. Ou seja, um profissional com uma visão generalista. Assim, ele pode compreender melhor os problemas que outros setores enfrentam e ser mais criativo ao solucionar situações que normalmente seria de maneira tradicional. 

Segundo a Fundação Instituto de Administração, as principais soft skills que não devem faltar nos profissionais e importa na contratação são:

  1. Comunicação: aptidão em falar com os colegas de trabalho a fim de evitar conflitos. Isso é resolver brigas e acabar com ruídos que podem prejudicar a realização de tarefas;
  2. Liderança: ação de inspirar funcionários e motivar equipes a entregar resultados. É saber quando servir de exemplo, delegar tarefas e como cobrar desempenho sem constranger o time;
  3. Flexibilidade e resiliência: capacidade de se adaptar e continuar a produzir diante das mudanças de cenários. Isso deve ocorrer mesmo após experiências difíceis e que trouxeram prejuízos, mas também lições;
  4. Trabalho em equipe: habilidade de cooperar com colegas em grupos feitos por pessoas diversas, contribuindo de forma individual para o interesse coletivo;
  5. Criatividade: capacidade de inovar, de pensar fora do estado atual e de apresentar soluções diferentes para problemas antigos, de forma diferente do padrão;
  6. Proatividade:  capacidade de levantar as mangas. Ou seja, avaliar cenários e encontrar caminhos para resolver questões que impedem os resultados ou atrapalham a produtividade;
  7. Empatia: habilidade de se colocar no lugar do outro, de se conectar com pessoas de diferentes backgrounds e entender a sua conduta sobre diversos temas e modos de trabalho;
  8. Ética no trabalho: se comprometer com as regras da empresa. Ou seja, ter senso comum de respeito e moral no ambiente de trabalho;
  9. Pensamento crítico: dom de indagar normas, prever problemas, buscar novas soluções e rever processos. Tudo isso com sabedoria;
  10. Atitude positiva: se manter motivado, otimista, focado nas chances reais e mais nos acertos do que nos erros. Uma postura contagiante diante da equipe.
Ética e moral no ambiente de trabalho
Ética e moral no ambiente de trabalho

 

A rotina de trabalho avança e melhora saberes que importa na contratação

O ensino que se tem na troca pode ser otimizado. Isso pode ser visto ao variar os perfis dentro de uma mesma equipe. A diversidade nas empresas é capaz de promover um ambiente de trabalho saudável. Também ajuda na troca de experiências entre diferentes perfis. Além disso, gera a motivação e aumento da produtividade. Esses são fatores capazes de elevar a disputa da empresa no ramo em que atua.

Artigo escrito por Evelyn Folli.

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