Primeiramente, já parou para pensar o quanto a sua saúde mental é importante para a sua produtividade e desempenho no trabalho? Já ouviu falar sobre a Síndrome de Burnout? Não? Então vem, que eu te explico. Este texto, além de mostrar a importância da atenção para este mal, instrui sobre o quanto as influências do Burnout na carreira profissional podem ser prejudiciais para as empresas.
É um distúrbio psíquico que tem como causa os altos níveis de estresse. Além disso, pelo estado emocional sem equilíbrio, resultados das condições de trabalho. De forma prática, é uma síndrome causada por uma exaustão extrema, mental e em alguns casos, físicas, devido esgotamento profissional por excesso de trabalho.
Os sintomas da Síndrome de Burnout começam de forma leve. Por esse motivo é importante conhece-los antes que tudo piore. Vamos lá:
Estes sintomas são fáceis de serem reconhecidos e por vezes, até confundidos com outros problemas. Porém, eles podem evoluir e piorar com o passar dos dias, frente a rotina de trabalho. O importante é não descuidar de sua condição. Isso, porque quando não tratada pode levar aos outros estágios da doença.
Para conhecer os sintomas, é necessário que você entenda como o Burnout evolui. Assim, se você se encaixa, não só na parte sintomática, mas em algum estágio descrito, fique atento.
A dedicação intensa e sem controle ao trabalho: por se sentir incompetente, a pessoa com Burnout acaba criando uma compulsão voltada a mostrar que é apta para realizar as tarefas no trabalho.
Descaso com as próprias necessidades pessoais, como descansar, e ter momentos de lazer: é comum que esses indivíduos tenham a sensação de que nunca terminaram suas tarefas, o que faz com que se mantenham conectadas ao trabalho constantemente.
Recolhimento e aversão a socialização: a pessoa se recusa a ir às reuniões e evita diálogos, bem como perde a vontade de sair de casa. Neste ponto, o profissional reduz muito as atividades sociais, ou até as abandona completamente. Assim, momentos para relaxar e até valores pessoais começam a ser considerados irrelevantes.
Negação dos problemas: a pessoa se nega a aceitar que tem problemas. Ainda que perceba mudanças bruscas em seu comportamento, o profissional com Síndrome de Burnout evita falar sobre a situação.
Despersonalização: há momentos em que a pessoa não se reconhece ou não tem controle sobre o que diz. Com isso, apresenta mudanças de comportamento e humor. A partir disto vem a tristeza intensa, em que a pessoa começa a mostrar traços de desesperança, exaustão e indiferença;
Colapso físico e mental: é o estágio visto como de emergência e é preciso buscar ajuda médica e psicológica com urgência. A permanente sensação de vazio alcança o nível existencial, retirando o sentido da vida e, também, de qualquer atividade.
O diagnóstico pode ser feito por profissionais especialistas como, por exemplo, psicólogo e psiquiatra. São eles os indicados para orientar a melhor forma de tratamento, que vai variar de acordo com cada caso e nível do Burnout.
Em primeiro lugar, a melhor maneira é planejar a rotina de trabalho, para que não aconteça o excesso de tarefas e, principalmente, desordem da rotina. Em segundo lugar, praticar atividades físicas e ter momentos de lazer. Assim, sair fora da rotina e praticar coisas ao seu gosto, não irão te tomar tempo, mas sim renovar suas energias. Em terceiro lugar, se deve evitar o consumo excessivo de bebida alcoólica, cigarros e outras drogas que agravam os sintomas. Neste mesmo sentido, tenha uma alimentação equilibrada e saudável.
Assim, é preciso manter o equilíbrio entre o trabalho, o lazer, a vida social, a família e as atividades físicas. E por fim, nunca se automedique! Isso, porque todo tratamento deve ser indicado pelo profissional de saúde indicado.
Dessa forma, nota-se que há as influências do Burnout na carreira. Assim, a melhor maneira para as empresas evitar a síndrome é dar atenção especial por parte dos gestores para a forma como o trabalho é estruturado e cobrado. Neste sentido, listamos a necessidade em recompensar as horas extras, ou até mesmo, repensar a necessidade delas.
Longas jornadas, pressão constante e disputa pode ser extremamente prejudicial para a saúde mental dos colaboradores. Por isso proporcionar momentos de interação e integração entre os profissionais seja fundamental é de suma importância.
Por fim, a Síndrome de Burnout está cada vez mais comum entre os profissionais no mercado de trabalho, independente da área, cargo, função ou carga horária. Que tal começar a partir de agora levar uma vida com mais qualidade, se preocupando com a sua saúde mental e física?
Artigo escrito por Isabella Santana.
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