Por Silvestre Neto
Desde o meu ingresso na Psicologia eu me preocupei bastante com meu currículo lattes. Esse passo foi imprescindível na minha trajetória acadêmica, porque desde o meu primeiro período de faculdade eu comecei a fazer parte de atividades extracurriculares como Projeto de Extensão e Centro Acadêmico. Além desses também fui atrás de uma Iniciação Científica, fui monitor de uma matéria específica, participei de diversos grupos de estudos e de diversas pesquisas.
No meu primeiro ano de faculdade eu já estava inserido no Alfadown, que é um Projeto de Extensão que auxilia na psicoeducação em pessoas que têm Down. Esse projeto me abriu os olhos em relação a possíveis públicos dentro e fora da clínica. Além disso, me impulsionou a participar de outros programas oferecidos pela PUC-GO. No mesmo período, entrei para o Centro Acadêmico XII de Maio que foi, sem dúvidas, uma das melhores experiências até hoje na faculdade. Conheci pessoas determinadas que me ajudaram a ter uma visão mais ampla em relação a todo o academicismo. Por fim, também tive contato com palestrantes – visto que, eu era o Diretor de Eventos do Centro Acadêmico- que me fez, ainda mais, ampliar meu network.
É imprescindível que se tenha um olhar crítico desde o início da faculdade, porque esse pontapé inicial vai ser força motriz para futuras possibilidades e, até mesmo, empregos. A monitoria que eu ingressei nesse ano contribuiu para que eu encontrasse pessoas com identificações semelhantes à minha e que me indicou para novos grupos de estudos e parcerias na faculdade. Quando comecei o meu segundo projeto de extensão dentro do Programa em Nome da Vida (PNV) isso me abriu portas pra diversos caminhos, referências profissionais e contatos dentro e fora da universidade. Consegui adentrar em conteúdos que o currículo acadêmico comum não abordava de uma forma profunda. Tive acesso a profissionais de referência de outras cidades e apresentei um mini curso sobre ‘’Lutos da Comunidade Trans, uma análise do livro ‘Eu, travesti’ ‘’ no X Congresso Internacional de Diversidade Sexual, Étnico-racial e de Gênero.
Assim sendo, todo esse meu engajamento na faculdade, entrelaço com pessoas incríveis aumentaram minhas conexões e minha visão sobre a Psicologia em si e, também, sobre o mercado de trabalho. Esse itinerário, inclusive, me movimentou a procurar um estágio na área de Recursos Humanos. Como sempre fui uma pessoa comunicativa, algumas pessoas mais próximas a mim e alguns professores que possuo um contato mais direto, me indicaram a buscar essa oportunidade de emprego. Quando fui procurar meu primeiro estágio tentei me alinhar com aquela empresa que mais se assemelhasse ao meu perfil. Ao fazer toda essa pesquisa, conheci a TH Consult que, dentre seus aspectos culturais, possui o amor, a ética, a transparência, o relacionamento e a humanização em todo o processo de procura de talentos. Foi por conta desse pilar humanizado para o desenvolvimento da pessoa que eu me senti atraído pela empresa. É indispensável fazer essa análise do mercado de trabalho porque ao ser contratado não haverá dificuldade de adaptação a cultura da empresa.
Citei toda minha trajetória acadêmica justamente para exemplificar que, sendo um aluno engajado na faculdade, participante de debates, que procura projetos para desenvolver e com boa relação com os professores pude desfrutar de um network vasto. São esses contatos que você vai adquirindo ao longo da faculdade que irão te indicar trabalhos, seja em qualquer ramo que você for atuar. Seu perfil como futuro profissional está sendo analisado desde quando ingressou no ensino superior. A todo momento seus docentes e colegas de sala estão avaliando seu comportando e bom relacionamento com os demais. Dessa forma, é inquestionável que se tenha um bom convívio e seja comprometido, dedicado e focado em seu objetivo, porque são esses fatores que irão te impulsionar no futuro.
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