Muitas vezes, temos a sensação de que não merecemos o sucesso que conquistamos. Você já teve a sensação de que as pessoas estão exagerando quando te fazem algum elogio? Que o seu trabalho duro não é tão bom assim e não merece tanto reconhecimento quanto o das outras pessoas? A síndrome do impostor pode ser a motivadora dessas sensações.
A Dra. Pauline Clance foi a primeira pessoa a usar o termo “síndrome do impostor”, no final da década de 1970, para definir um padrão psicológico de desconfiança das pessoas sobre a sua própria competência.
Pessoas que não têm essa percepção de merecimento sobre si mesmas, atribuem o sucesso de suas conquistas à terceiros. Ou seja, à sorte, à ajuda de outras pessoas, à oportunidade, conexões, carisma e elementos que não possuem relação com seu esforço pessoal.
A pessoa que lida com a síndrome do impostor sente que nada do que ela faz é bom o suficiente. Além disso, que elas não merecem as conquistas que conseguiram através das próprias competências e soft skills. São pessoas que têm medo de que os outros descubram que elas não são realmente boas naquilo que fazem e que elas não sabem realmente o que estão falando. E isso pode ser paralisante em diversos aspectos da vida.
Implantada, as vezes, na infância, a síndrome do impostor pode fazer com a pessoa cresça se sentindo um mini impostor. Frases como “você poderia ter feito melhor”, “não fez mais que a sua obrigação”, são falas que muitas vezes não tem a intenção de gerar essa sensação de ser um impostor. E ter essa informação, saber identificar esses pensamentos e atitudes, é muito importante para que nós não reproduzamos esse comportamento no futuro.
A cultura também é um fator de muita influência. Isso porque estamos sempre internalizando que precisamos ser bem sucedidos. Mas o que é ser bem sucedido? Existe um padrão de sucesso? Ser bem sucedido pra você é o mesmo que ser bem sucedido pra mim?
As redes sociais podem nos enganar quanto ao significado de sucesso. Muitas vezes admiramos uma pessoa e almejamos ser tão bem sucedidos quanto ela, da mesma forma, no mesmo caminho, com a mesma atitude, acreditando que exista uma fórmula mágica para ser bem sucedido na vida. E isso não existe! O sentimento de impostor faz com que nós não sintamos prazer nas nossas próprias conquistas, aquelas do dia a dia, que parecem pequenas, mas são grandes na nossa individualidade.
O resultado mais lógico das dúvidas que surgem com a síndrome do impostor é a descrença constante e a autossabotagem. O medo, insegurança e ansiedade podem nos estagnar no crescimento pessoal e profissional.
A síndrome do impostor tem muitos sintomas, e eles podem ser:
Por isso, é importante conversar com pessoas próximas e em quem confiamos sobre as nossas inseguranças e vulnerabilidades. Quando nos abrimos para alguém, descobrimos que não estamos sozinhos e que cada pessoa enfrenta uma dificuldade, uma dúvida sobre si mesmo, e então encontramos uma rede de apoio mútuo!
É importante enxergar as situações com racionalidade, analisar quais degraus você precisou subir para chegar àquela conquista, quais desafios você precisou ter coragem de enfrentar e como você se saiu bem. Ser bom não é sobre não errar, mas sobre saber que seres humanos erram e que isso não diminui a nossa capacidade e competência.
Nós podemos ter inspirações de pessoas próximas ou distantes, que nos incentivem a ser pessoas melhores e um profissional competente. Mas quando ultrapassamos a linha e entramos na comparação, estamos nos colocando em um lugar perigoso. É importante nos lembrarmos todos os dias que somos pessoas diferentes umas das outras, com personalidades distintas, e histórias diferentes. Assim seria até injusto se comparar com outros, certo? Cada indivíduo tem as suas próprias qualidades e competências, então, não se sinta mal se perceber que não tem algo que outras pessoas têm. Se concentre no que você já possui!
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